quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Rio tem mais de seis mil casos de suspeita de dengue

Rio tem mais de seis mil casos de suspeita de dengue
Número é do mês de janeiro. Cidades do Norte Fluminense já estão em alerta.
 
Só em janeiro de 2013 foram registrados 6.131 casos de suspeita de dengue em todo o Rio de Janeiro. Na capital, um levantamento feito pela Prefeitura mostra que 70% dos focos do mosquito estão dentro das casas, em pratinhos de plantas, garrafas, lixo e caixas d’água. O RJTV acompanhou nesta quarta-feira (30), a vistoria de agentes municipais, num condomínio na Tijuca, na Zona Norte da cidade.
Segundo o coordenador de combate à dengue Marcus Vinícius Ferreira, há lugares que podem abrigar focos do mosquito e que não são visíveis. “O mosquito é muito traiçoeiro. E nessa época de chuvas, em que esses depósitos de água parada ficam expostos, as pessoas acabam não indo muito ao local para acabar com aquele depósito, por isso, ele se torna mais perigoso”, disse o coordenador.
No estado do Rio, as cidades da região Norte estão em alerta. Em Campos, por exemplo, os casos de dengue aumentaram 408%. Em Itaperuna a situação já é de epidemia. Dentro de casa é preciso ter atenção na cozinha, principalmente embaixo da pia por causa do sifão. Se houver um vazamento, que não seja visível, pode se formar um depósito em qualquer panela ou recipiente que esteja embaixo da pia. Nesse depósito o mosquito pode colocar seus ovos, e dali se transformar num foco.
Ferreira aconselha aos moradores que durante a semana, durante dez minutos, façam uma vistoria em todos os ambientes da casa, principalmente em locais onde não se está acostumado a ir. Segundo ele, isso já ajuda bastante.
Na Baixada Fluminense, a população teve ter ainda mais atenção. Principalmente por causa do período das chuvas e dos problemas de falta de coleta de lixo em alguns municípios da região. Existe ainda a preocupação com as subnotificações dos casos, neste período de mudança de governo.
A Secretaria estadual de Saúde informou que já foram montados centros de hidratação no Norte Fluminense, na Baixada Fluminense, e em Rio das Ostras, na Região dos Lagos, prevendo ter de atender um número maior de vítimas.
O que é preciso fazer para evitar fogos dentro de casa: manter a caixa d'água totalmente vedada,
remover folhas, galhos e tudo que possa acumular água nas calhas e ralos, vedar galões, tonéis, poços, tambores e barris de água para consumo, guardar os pneus sem água e em lugares cobertos e garrafas devem estar vazias e sempre com a boca para baixo. Também é preciso manter ralos limpos e com uma tela para não formar criadouros, verificar se as bandejas de ar-condicionado estão limpas e sem acúmulo de água. Bandejas de geladeira também podem se tornar criadouros para o mosquito.
Dar descarga e verificar semanalmente vasos sanitários fora de uso ou de uso eventual. É preciso esticar bem as lonas usadas para cobrir objetos ou entulho para não formar poças d'água, limpar e tratar piscinas e fontes com produtos químicos específicos. Plantas como bambu, bananeiras, bromélias, gravatás, babosa, espada-de-são-jorge e outras semelhantes também podem acumular água.

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