Um avião da LAM, companhia aérea nacional de Moçambique, que viajava paraAngola, caiu na Namíbia, e todas as 33 pessoas que estavam a bordo morreram, segundo as autoridades.
Havia 7 passageiros e 6 tripulantes a bordo do avião, um modelo SA 190 fabricado pela companhia brasileira Embraer.
Entre os passageiros de várias nacionalidades, havia um cidadão brasileiro, segundo a empresa aérea.
A identidade dos passageiros não foi divulgada.
O Itamaraty confirmou que havia um brasileiro do sexo masculino no avião, mas não havia ainda confirmação sobre se ele sobreviveu ou não.
A autoridade brasileira em contato com a família e esperando um pronunciamento oficial da empresa aérea para se pronunciar.
O voo TM 470 havia decolado na sexta-feira de Maputo, em Moçambique, com destino a Luanda, em Angola, com 27 passageiros a bordo: dez moçambicanos, nove angolanos, cinco portugueses, um francês, um brasileiro e um chinês, segundo um comunicado da LAM.
A aeronave estava desaparecida desde a véspera.
"Minha equipe encontrou o aparelho. Não há sobreviventes. O avião está carbonizado por completo", declarou à France Presse neste sábado o coordenador da polícia da região namíbia de Kavango (nordeste do país), Willie Bampton, depois de várias horas de busca em uma zona pouco povoada no parque nacional de Bwabwata.
Um guarda-florestal afirmou que as caixas-pretas do avião, incluindo o gravador de voz da cabine, foram localizadas e entregues aos investigadores.
Segundo um técnico do aeroporto de Moçambique, que pediu para não ser identificado, o avião teria caído por causa do mau tempo que fazia na região.
Uma reunião de crise do gabinete foi convocada para o palácio presidencial de Moçambique.
O acidente é o mais grave na história da aviação civil de Moçambique desde a misteriosa queda do avião do presidente Samora Machel, em 1986, na África do Sul, em que morreram 34 pessoas.
Em 2011, a União Europeia proibiu a LAM de voar em seu espaço aéreo, por questões de segurança.
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