A direção do Sindicato Estadual dos Profissional de Educação do Rio (Sepe-RJ) se reuniu, na manhã desta terça-feira (15), com representantes da Polícia Militar no Quartel General da corporação, no Centro da cidade. De acordo com o Sepe, o objetivo do encontro é discutir o policiamento durante a manifestação prevista para a tarde desta terça em defesa da educação.
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Procurada pelo G1, a assessoria da PM não deu detalhes sobre a reunião nem divulgou o efetivo que será empregado no policiamento durante o protesto.
De acordo com o Sepe, a PM informou que vai reprimir depredações e intensificar revistas.
"Eles (policiais militares) estão preocupados com a violência ao término do protesto. O que a PM informou durante a reunião é que irá coibir atos de vandalismo através de revista [de manifestantes]. Se eles perceberem alguma atitude suspeita de alguém, eles irão abordar e revistar. Nós não pedimos nenhum reforço policial nem aumento do efetivo. O que foi colocado em pauta pelo Sepe foi o pedido de diálogo com a prefeitura ou governo do Rio", explicou uma das diretora do Sepe, Maria José Carvalho Rodrigues Carvalho.
Convocada pela internet, a manifestação marcada para o Dia do Mestre tem quase 90 mil pessoas confirmadas na página do Facebook. Professores das redes municipal e estadual que estão em greve desde o dia 8 de agosto vão se reunir às 15h em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). De lá, eles seguirão para a Candelária, onde vão se juntar aos demais manifestantes. A passeata deve seguir, a princípio, até a Cinelândia.
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Na segunda-feira (14), a Procuradoria da Câmara Municipal do Rio recorreu da liminar que suspendeu a votação do Plano de Cargos e Salários, aprovado pelos vereadores e sancionado pelo prefeito Eduardo Paes. O Tribunal de Justiça deve julgar o recurso no próximo dia 21.
Na segunda-feira (14), a Procuradoria da Câmara Municipal do Rio recorreu da liminar que suspendeu a votação do Plano de Cargos e Salários, aprovado pelos vereadores e sancionado pelo prefeito Eduardo Paes. O Tribunal de Justiça deve julgar o recurso no próximo dia 21.
Os professores querem que o município reabra as negociações sobre o plano de carreira, enquanto a Prefeitura do Rio afirma que o novo plano beneficia a categoria e corrige injustiças históricas.
Medo de vandalismo
Comerciantes e empresários do Centro do Rio adotaram novas medidas para se prevenir de possíveis depredações durante a manifestação de professores prevista para o final da tarde desta terça-feira (15) na região. Uma agência do Banco do Brasil na esquina da Avenida Treze de Maio com Rua Evaristo da Veiga, na Cinelândia, colocou tapumes de aço para evitar novas ações de vândalos. A agência foi alvo de depredação nas últimas manifestações.
Comerciantes e empresários do Centro do Rio adotaram novas medidas para se prevenir de possíveis depredações durante a manifestação de professores prevista para o final da tarde desta terça-feira (15) na região. Uma agência do Banco do Brasil na esquina da Avenida Treze de Maio com Rua Evaristo da Veiga, na Cinelândia, colocou tapumes de aço para evitar novas ações de vândalos. A agência foi alvo de depredação nas últimas manifestações.
Na terça-feira (8), o Centro do Rio amanheceu com rastros de destruição provocados pelo grande protesto realizado pela categoria na noite de segunda (7). Na Avenida Rio Branco, esquina com a Rua Santa Luzia, várias agências bancárias foram depredadas e pichadas, e também tiveram os caixas eletrônicos e vidros e portas quebradas. Na ação, pelo menos 15 manifestantes foram detidos e levados para a 5ª DP (Mem de Sá). Um deles era menor de idade.
A passeata, que começou pacífica, reuniu milhares de pessoas — 10 mil, segundo a Polícia Militar, e 50 mil, de acordo com o sindicato de professores. Entre as reivindicações, melhores salários para os docentes (entenda). No entanto, às 20h30 começou mais uma noite repleta de cenas de vandalismo, causada por uma minoria de ativistas mascarados.
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