quarta-feira, 18 de setembro de 2013

EXPLOSÃO DE FABRICA MATA 1 EM MG

Feridos foram transferidos para Belo Horizonte  (Foto: Ademar de Oliveira/Gazeta Montense)Feridos tiveram os primeiros socorros no local
(Foto: Ademar de Oliveira/Gazeta Montense)
Um homem morreu e outros dois ficaram feridos em uma explosão em uma fábricaque produz pólvora para fogos de artifício usado em outas empresas de Santo Antônio do Monte. A cidade é polo no setor e conta com cerca de 100 empresas. O fato foi no início da manhã desta quarta-feira (18).
O ocorrido foi em uma fábrica considerada de pequeno porte, situada na zona rural da cidade. Foram duas detonações em um barracão que ficava dentro de uma barricada. Segundo o tenente da Polícia Militar, Harley Costa Barbosa,  o funcionário estava em um barracão onde era manipulada a pólvora granulada. "Com a explosão desse barracão outros foram atingidos e danificados" explicou. 
Cinco pessoas trabalhavam no local, um deles estava fora da área de risco. O funcionário Libério de Souza é um sobrevivente, graças ao fato de ter lembrado que precisava tomar remédio. "Eu tinha ido tomar meu remédio, quando cheguei na porteira, olhei pra trás e vi a explosão", comentou.
Pacientes foram transferidos para Belo Horizonte  (Foto: Ademar de Oliveira/Gazeta Montense)Pacientes foram transferidos para Belo Horizonte
(Foto: Ademar de Oliveira/Gazeta Montense)
Os outros três funcionários não tiveram a mesma sorte. Um deles que estava dentro do barracão morreu na hora, outros dois conseguiram correr, mas foram atingidos pelos destroços e ficaram gravemente feridos.
Os dois feridos foram socorridos e levados de helicóptero para o Belo Horizonte, onde estão internados no Hospital João XXIII, ainda em estado grave. Eles tiveram sequelas nas vias aéreas.
O dono da fábrica esteve no local e não quis comentar o ocorrido, mas, informou que toda a documentação está em dia e dentro das normas exigidas pelo exército.
A fábrica não é filiada ao sindicato da categoria "O sindicato tem procurado dar um suporte para que evite esse tipo de problema, a gente sempre faz reuniões, está sempre discutindo, a empresa por estar fora às vezes não acompanha essa evolução e busca por soluções do setor", analisou Américo Libério, gerente do Sindicato das Indústrias de Fogos de Artifício.

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