Fortes chuvas atingiram o Sul do país neste fim de semana, provocando estragos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná no início da primavera, que começou neste domingo (22).
Pelo menos 69 mil pessoas foram atingidas e 16.499 casas foram danificadas, segundo balanço da Defesa Civil dos três estados nesta segunda-feira (23).
No Rio Grande do Sul, há ainda 1.650 desalojados e desabrigados. No Paraná, são 200 desalojados e 61 desabrigadas. Já em Santa Catarina, o número de desabrigados e desalojados permanece em 5 mil, conforme dados da Defesa Civil.
Em nenhum dos estados há registro de mortes pelas chuvas.
Pelo menos 69 mil pessoas foram atingidas e 16.499 casas foram danificadas, segundo balanço da Defesa Civil dos três estados nesta segunda-feira (23).
No Rio Grande do Sul, há ainda 1.650 desalojados e desabrigados. No Paraná, são 200 desalojados e 61 desabrigadas. Já em Santa Catarina, o número de desabrigados e desalojados permanece em 5 mil, conforme dados da Defesa Civil.
Em nenhum dos estados há registro de mortes pelas chuvas.
Santa Catarina
Mais de 20 mil pessoas e 4 mil residências em 70 cidades de foram atingidas pelas fortes chuvas que caem no estado desde a última sexta-feira (20), segundo a Defesa Civil estadual. O Vale do Itajaí foi a região mais prejudicadas.
Os municípios de Agronômica, Laurentino, Lontras, Presidente Getúlio e Rio do Sul já solicitaram decreto de estado de calamidade pública.
As aulas na rede estadual foram canceladas em 52 cidades. Seis cidades decretaram situação de emergência: Araquari, Bom Retiro, São José do Cedro, Saltinho, Santa Terezinha do Progresso e Serra Alta. O governador Raimundo Colombo anunciou que avalia a possibilidade de decretar situação de emergência no estado.
Nesta segunda-feira (23), mais de cinco mil pessoas permaneciam desalojadas ou desabrigadas devido às chuvas no estado.
Mais de 20 mil pessoas e 4 mil residências em 70 cidades de foram atingidas pelas fortes chuvas que caem no estado desde a última sexta-feira (20), segundo a Defesa Civil estadual. O Vale do Itajaí foi a região mais prejudicadas.
Os municípios de Agronômica, Laurentino, Lontras, Presidente Getúlio e Rio do Sul já solicitaram decreto de estado de calamidade pública.
As aulas na rede estadual foram canceladas em 52 cidades. Seis cidades decretaram situação de emergência: Araquari, Bom Retiro, São José do Cedro, Saltinho, Santa Terezinha do Progresso e Serra Alta. O governador Raimundo Colombo anunciou que avalia a possibilidade de decretar situação de emergência no estado.
Nesta segunda-feira (23), mais de cinco mil pessoas permaneciam desalojadas ou desabrigadas devido às chuvas no estado.
Rio Grande do Sul
Um forte temporal de granizo provocou destruição em cidades da Região Norte do estado no sábado (21). Na região, o acumulado de chuvas em 24 horas chegou a 90 milímetros no sábado (21), cerca de 70% da média mensal do município. O vento atingiu 73 quilômetros por hora.
Um forte temporal de granizo provocou destruição em cidades da Região Norte do estado no sábado (21). Na região, o acumulado de chuvas em 24 horas chegou a 90 milímetros no sábado (21), cerca de 70% da média mensal do município. O vento atingiu 73 quilômetros por hora.
Segundo a Defesa Civil, 5.597 mil casas tiveram estragos e mais de 22,3 mil pessoas foram prejudicadas.
Em Nonoai, 3 mil casas foram danificadas e a prefeitura decretou situação de emergência. O hospital da cidade também sofreu danos. A prefeitura decretou estado de calamidade pública. O granizo também caiu com força em Cruz Alta. Já em Gentil, 1.667 casas ficaram destelhadas. Balanço da Defesa Civil aponta que há 50 desabrigados e 100 desalojados nesta segunda-feira (23).
Em Santo Antônio do Palma, 1550 casas foram atingidas pelo granizo e há 1500 desabrigados e desalojados.
Os volumes de chuva mais altos foram registrados no Norte e na Serra do Rio Grande do Sul. A cidade onde mais choveu foi Lagoa vermelha, onde o acumulado chegou a 90 milímetros no sábado, cerca de 70% da média mensal do município. O vento atingiu 73 quilômetros por hora. Em Porto Alegre, o acumulado foi de 27 milímetros em um dia de chuva.
Paraná
O número de afetados no estado chegou a 26.786 e mais de 6.902 residências haviam sido danificadas por causa do granizo. 24 municípios foram atingidos. Segundo balanço divulgado pela Defesa Civil nesta segunda-feira (23), há 200 pessoas desalojados e 61 desabrigadas.
Na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, 80 residências de uma área rural tiveram prejuízos. Em Guarapuava, 243 famílias tinham sido prejudicadas e três casas tinham sido danificadas por quedas de árvores. Entre as regiões afetadas estão a de Prudntópolis, Guarapuava, Francisco Beltrão, Cascavel, Guaraniaçu, Chopinzinho e Prudentópolis. Os maiores danos foram causados em virtude da chuva de granizo, que destelhou vários telhados.
Em Corbélia, cerca de 80% das casas e 10 mil pessoas foram atingidas pela tempestade que durou pouco mais de 15 minutos. Apesar dos estragos, apenas uma família ficou desabrigada.
O número de afetados no estado chegou a 26.786 e mais de 6.902 residências haviam sido danificadas por causa do granizo. 24 municípios foram atingidos. Segundo balanço divulgado pela Defesa Civil nesta segunda-feira (23), há 200 pessoas desalojados e 61 desabrigadas.
Na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, 80 residências de uma área rural tiveram prejuízos. Em Guarapuava, 243 famílias tinham sido prejudicadas e três casas tinham sido danificadas por quedas de árvores. Entre as regiões afetadas estão a de Prudntópolis, Guarapuava, Francisco Beltrão, Cascavel, Guaraniaçu, Chopinzinho e Prudentópolis. Os maiores danos foram causados em virtude da chuva de granizo, que destelhou vários telhados.
Em Corbélia, cerca de 80% das casas e 10 mil pessoas foram atingidas pela tempestade que durou pouco mais de 15 minutos. Apesar dos estragos, apenas uma família ficou desabrigada.
O vendaval que deixou um rastro de destruição e matou pelo menos duas pessoas em Taquarituba (334 km a sudoeste de SP), por volta das 16h30 deste domingo (22), foi causado por um tornado, segundo a Somar Meteorologia. “Testemunhas e a Defesa Civil relataram que a nuvem chegou a tocar o solo, o que caracteriza o fenômeno”, afirma a meteorologista Tatiane Martins, da Somar.
Os ventos fortes derrubaram a cobertura de um posto de combustíveis, arrancaram árvores e causaram vários acidentes de trânsito. O terminal rodoviário da cidade ficou totalmente destruído. Até os silos de armazenagem de grãos foram danificados. Parte da cidade ficou sem energia elétrica e, na zona industrial, houve vazamento de combustível.
"Nunca vi isso na minha vida, vai ficar marcado na história de Taquarituba, porque a cidade nunca passou por uma coisa dessas", diz o professor Matheus Miano. A professora Vera Lúcia Taskeveski conta que foi tudo muito rápido. "Foi muito de repente, não deu nem pra entender o que tava acontecendo. Em pouco tempo [o tornado] levou tudo."
Entre as vítimas está um jovem de 21 anos. Ele estava no ginásio municipal quando a cobertura do local desabou. A outra é o motorista de um ônibus que transportava trabalhadores rurais e tombou com a força dos ventos.
De acordo com a coordenadora municipal da Saúde, Camile Cristine de Oliveira Vaz, 66 pessoas ficaram feridas. Elas foram encaminhados à Santa Casa do município e, alguns casos, foram transferidas para hospitais de cidades próximas, como Itaporanga, Taguaí, Itaí e Avaré. Uma das transferências foi de uma menina de 8 anos, que precisou ser operada na Santa Casa de Avaré por ter fraturas no úmero. O quadro dela é estavel, de acordo com a coordenadora, que afirma ainda não haver nenhuma vítima em estado grave.
A Prefeitura ainda não divulgou informações sobre o número de famílias desabrigadas. A cidade tem cerca de 24 mil habitantes.
Indícios de tornado
Segundo a meteorologista, o rastro de destruição também confirma a ocorrência do fenômeno. “Como não há nenhuma estação meteorológica na região, não é possível aferir qual foi a velocidade dos ventos, temos que trabalhar com estimativas. O que sabemos é que foi um fato isolado, porque nenhuma outra cidade da região foi tão afetada”, diz.
Segundo a meteorologista, o rastro de destruição também confirma a ocorrência do fenômeno. “Como não há nenhuma estação meteorológica na região, não é possível aferir qual foi a velocidade dos ventos, temos que trabalhar com estimativas. O que sabemos é que foi um fato isolado, porque nenhuma outra cidade da região foi tão afetada”, diz.
saiba mais
“Os indícios vistos tanto pelo mapa meteorológico quanto pelas fotos e vídeos divulgados na mídia apontam para a ocorrência de tornado na cidade. No entanto, o fenômeno ainda preciso ser avaliado por ser muito raro”, explica Fábio Rocha, meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe).
Classificação de um tornado
Segundo Fábio, a ocorrência do fenômeno depende de vários fatores. "A formação do tornado depende de uma condição atmosférica intensa e de nuves de tempestade. Existe uma escala que vai de 1 a 5, sendo 5 o extremo, com a velocidade de 400 km/h, que pode até passar disso. Os registros que temos no Brasil são de tornados de categoria 1, ou seja, não tão intensos. Apesar dos registros, é difícil fazer uma previsão de velocidade pelo fenômeno ser muito rápido e difícil de avaliar, explica Fábio.
Segundo Fábio, a ocorrência do fenômeno depende de vários fatores. "A formação do tornado depende de uma condição atmosférica intensa e de nuves de tempestade. Existe uma escala que vai de 1 a 5, sendo 5 o extremo, com a velocidade de 400 km/h, que pode até passar disso. Os registros que temos no Brasil são de tornados de categoria 1, ou seja, não tão intensos. Apesar dos registros, é difícil fazer uma previsão de velocidade pelo fenômeno ser muito rápido e difícil de avaliar, explica Fábio.
Segundo a meteorologista Zildene Pedrosa, do Ipmet, São Paulo recebeu uma frente fria vinda do sul do país, que, em contato com a onda de calor que estava sobre o Estado, provocou muita chuva no sul e sudoeste, atingindo a região de Itapeva, Itapetininga e Taquarituba.
A previsão do tempo para o domingo (22) informava sobre a chegada desta frente fria à região, mas o tornado não era esperado. “Aqui no Brasil não temos aparelhagem para prever esse fenômeno. Se nos EUA, onde isso ocorre com frequência, já há uma certa dificuldade para anteceder a ocorrência de tornados, no Brasil, então, é praticamente impossível”, diz a meteorologista da Somar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário