sábado, 31 de agosto de 2013

OBAMA DECIDE ATACAR A SÍRIA

ESTADOS UNIDOS DIZ QUE VAI ATACA SÍRIA..

Obama diz que vai atacar Síria, mas antes pedirá aval do Congresso e pede Apoio aos Países do mundo todo...

Apoio aos EUA .
França da apoio a possível Ação Militar ....


Contra os EUA ...
Lideres Sulamericanos condenam ataque a Síria, sem Aval do Congresso ou até mesmo com Aval.... mesmo o Brasil e Argentina fazem apoio ao Ataque ...

Protesto em londrês contra ataques ...

Mais de 1,500 pessoas protestaram em londrês........

terça-feira, 27 de agosto de 2013

URGENTE: DESABAMENTO DE PRÉDIO MATA 8 EM SP

Prédio em obras 
cai e mata 6 em SP, dizem bombeiros

16 feridos foram retirados de escombros. Buscas continuam na Zona Leste.
Carros ficaram cobertos por escombros do desabamento em São Mateus (Foto: Wesley Rodrigo/Futura Press/Estadão Conteúdo)Carros ficaram cobertos por escombros (Foto:
Wesley Rodrigo/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Pelo menos seis pessoas morreram no desabamento de um prédio ocorrido na manhã desta terça-feira (27) na região de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. A informação foi confirmada às 11h pelo Corpo de Bombeiros. O desabamento total do prédio de dois pavimentos ocorreu por volta das 8h30, na Avenida Mateo Bei, próximo à Avenida Maria Cursi. A estimativa é que pelo menos 25 operários trabalhavam na obra de construção de uma loja da rede Torra Torra no momento do acidente. Segundo a Subprefeitura de São Mateus, antes do início da obra, um posto de gasolina funcionava no local.
Até as 11h, pelo menos 20 pessoas haviam sido socorridas - a maior parte delas com ferimentos de intensidade leve e moderada -, segundo a GloboNews. Uma das vítimas, em estado grave, foi levada para o Hospital das Clínicas. No horário, os bombeiros ainda procuravam por outras vítimas sob os escombros - esse número pode chegar a dez. Uma vítima soterrada mantinha contato com os bombeiros por celular no horário. Ela relatava dor - as pernas ficaram presas nos escombros.
Em nota, o Magazine Torra Torra informou que o imóvel não era de propriedade da rede. Segundo a empresa, havia um contrato de locação do prédio e a rede só assumiria o imóvel finalizadas as obras estruturais pelo proprietário - o nome dele não foi informado.
"O Magazine Torra Torra não tem nenhuma responsabilidade sobre a parte de engenharia civil. No momento, uma empresa de engenharia contratada pelo Magazine Torra Torra realizava uma avaliação sobre as condições de uso do prédio. Caso esse laudo técnico fosse positivo, atestando a segurança estrutural, a rede então faria o acabamento para abrigar mais uma unidade.  Ressalte-se que o Torra Torra somente entraria com a loja no local, com esse aval técnico. Este é um cuidado que o Magazine Torra Torra toma em todas as lojas da rede, devidamente avaliadas quanto à segurança estrutural, de acordo com engenheiros, para receber nossos empreendimentos", informa o texto.
mapa_desabemaneto_sp (27/08 - 11h) (Foto: Editoria de Arte / G1)
Casas e pelo menos três carros que estavam nas ruas em volta do prédio foram atingidos pelo concreto que cedeu. No horário, 23 carros dos bombeiros, 69 homens, dois helicópteros e dois cães de salvamento trabalhavam no resgate das vítimas.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida Mateo Bei estava interditada em ambos os sentidos na altura do número 2.221, desde as 9h15. A CET recomenda aos motoristas que evitem trafegar pela região.
De acordo com Palumbo, a obra começou há três meses - a laje tem cerca de 400 metros quadrados. "Há indícios de que alguma coisa não andou bem”, disse Palumbo em entrevista à GloboNews. Segundo ele, houve um “colapso estrutural de uma laje”, abalando a estrutura do prédio.
"Agora é um trabalho demorado, de muita cautela, porque, para fazer a retirada das vítimas que estão debaixo dos escombros, a gente precisa de muita técnica e muita paciência", explicou o capitão. Ele considera o trabalho "bem crítico".
mapa
  • Avenida Mateo Bei, 2.300
Os bombeiros orientam os familiares de operários da obra que se dirijam ao centro de operação montado no local para obter informações oficiais sobre as vítimas resgatadas no acidente.
A obra deverá passar por perícia da Polícia Técnico-Científica para apurar as causas do desabamento. A Polícia Militar informou que nenhuma das vítimas resgatadas relatou ter ouvido uma explosão ou cheiro de gás natural. Elas afirmam que houve um colapso estrutural.
Por volta das 10h, a Defesa Civil já havia iniciado o isolamento da área no entorno do desabamento paraa avaliação de danos causados a imóveis vizinhos. Quatro famílias tiveram de deixar suas casas para o trabalho de vistoria dos agentes.
Equipes da Congás, da Eletropaulo e da Sabesp davam suporte a toda a operação no local do acidente.
Ônibus e desvios
Na área interditada circulam 22 linhas de ônibus e duas de trólebus, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans). Os coletivos realizam desvios por vias próximas para atender os usuários. O trajeto realizado pelo trólebus, que não podem ser desviados, era feito por ônibus convencionais por volta das 9h30.
Os veículos que trafegam pela Avenida Mateo Bei, sentido Centro, são desviados pela Avenida Maria Corisa, Rua Ângelo de Candia e Rua Paulínio Corsi. No sentido bairro, o desvio é feito pela Rua Paulínio Corsi, Rua João Gouveia Francisco, Avenida Maria Corsi, regressando à Avenida Mateo Bei.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

BRASIL CONCEDE ASILO A SENADO BOLIVIANO

O Diplomata brasileiro Eduardo Saboia disse em entrevista ao Fantástico, neste domingo (25), que foi dele a decisão de trazer o senador boliviano Roger Pinto ao Brasil. "Tomei a decisão de conduzir essa operação pois havia o risco iminente à vida e à dignidade do senador", disse. (Veja a entrevista no vídeo ao lado)
Pinto desembarcou na madrugada deste domingo (25) em Brasília após deixar La Paz com um carro da Embaixada brasileira até Corumbá (MS). O senador estava asilado na Embaixada brasileira na Bolívia havia mais de um ano, alegando perseguição política do governo Evo Morales.
"Havia uma violação constante, crônica de direitos humanos, porque não havia perspectiva de saída, não havia negociação em curso e havia um problema de depressão que estava se agravando. Tivemos que chamar um médico e ele começou a falar de suicídio, ele dizia constantemente que queria que nós o tirássemos de lá e advogados dele também dizendo isso", afirmou o diplomata brasileiro.
Cronologia_senador_boliviano VALE ESSA (25/08) (Foto: Editoria de Arte/G1)
Saboia disse que percebeu que o quadro do político podia degenerar porque Pinto "passou 452 dias em um cubículo" ao lado de sua sala. "Eu me sentia como se tivesse o DOI-Codi [orgão de repressão da ditadura militar] ao lado da minha sala de trabalho. Um confinamento prolongado e sem perspectivas."
O diplomata disse que tentou negociar a vinda do senador ao Brasil sem sucesso e falou que faltou "empenho" para solucionar o caso. "Eu estive em Brasília duas vezes, dizendo que a situação estava ruim. Pedi para sair de La Paz, porque disse que não ia compactuar com uma situação que atenta à dignidade da pessoa humana e à honra do meu país", afirmou. "Eu não preciso de instruções específicas para situações de urgência."
Saboia disse que houve um pedido do Itamaraty para que ele não desse declarações logo que chegou ao Brasil com o político boliviano, mas afirmou que mudou de ideia após o órgão soltar uma nota mencionando o seu nome.
O Itamaraty não quis comentar as declarações do diplomata.
Roger Pinto saiu da Embaixada brasileira em La Paz às 15h da sexta-feira (23). Foram usados dois carros da representação brasileira. O da frente, com fuzileiros navais, fazia a segurança do outro veículo, que trazia o senador boliviano ao lado do diplomata brasileiro Eduardo Saboia, encarregado de negócios da representação. Foram percorridos 1.600 km em direção a Corumbá (MS). A viagem até a fronteira durou 22 horas.
Na chegada ao Brasil, Roger Pinto disse que fez "boa viagem". "Devo agradecer a todo o Brasil e suas autoridades”.
Questionado se temia o fato de ter vindo ao Brasil sem a Bolívia conceder salvo-conduto, documento que garante o livre trânsito em determinado território, e se isso podia atrapalhar as negociações para asilo político, Pinto preferiu não responder e disse "esperar um momento oportuno" para falar, "uma vez que conheça a decisão das autoridades". "Espero que continue meu asilo, eu tenho asilo e espero que continue", afirmou.
Neste domingo, a ministra boliviana da Comunicação, Amanda Davila, disse que a ida do senador boliviano ao Brasil não afetará as relações com o país. "Este caso não afeta as relações com o Brasil. Relações entre a Bolívia e o Brasil são mantidas em uma situação de absoluta cordialidade e respeito", disse a ministra, numa conferência de imprensa no Palácio do Governo da Bolívia.
No sábado (24), Amanda havia dito que se Pinto não estivesse mais na Bolívia, ele deixaria de ter status de refugiado e passaria a ser considerado "foragido da Justiça, sujeito à extradição".
Pareceres contrários
Em junho deste ano, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Itamaraty se posicionaram contra a ajuda ao senador boliviano Roger Pinto, que queria deixar a Bolívia rumo ao Brasil. As informações prestadas pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo dos Santos, estão inclusas nos pareceres e balizaram posicionamentos da AGU e da PGR encaminhados ao Supremo Tribunal Federal (STF) em uma ação apresentada pelo político boliviano.
No processo protocolado no dia 16 de maio no STF, a defesa do senador questionou a atuação do governo brasileiro na resolução de seu caso e pediu um carro para deixar a Bolívia. O advogado Tibúrcio Peña afirmou que o senador teve direito de circulação restrito e que não podia ter contatos externos por determinação do governo brasileiro. O documento cita ainda que o Itamaraty, órgão do governo que negocia a situação do senador, agia com "inércia", contrariando tratados internacionais.
Acionadas pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello, relator do habeas corpus pedido pela defesa de Pinto, a AGU e a PGR se manifestaram contra possibilidade de governo brasileiro conceder carro diplomático ao senador com base em informações do Itamaraty. Marco Aurélio informou ao G1 neste domingo (25) que vai arquivar o processo porque houve "perda de objeto".
"Com a vinda do senador para o Brasil, o objeto está prejudicado, já que o habeas corpus pedia a saída da Bolívia", disse.
O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo dos Santos, informou à AGU que a vinda de Roger Pinto sem o salvo-conduto poderia “anular o efeito prático do asilo”.
“Uma decisão que determine a saída do senador Roger Pinto Molina da Embaixada sem a concessão de salvo-conduto e de garantias de segurança pelas autoridades bolivianas, por sua vez, impossibilitaria o Brasil de conceder qualquer forma de proteção jurídica ao senador, tornando sem qualquer efeito prático o asilo diplomático concedido, que desapareceria ipso facto”, diz no parecer da AGU.
Neste domingo, o Ministério das Relações Exteriores informou, por meio de nota, queabrirá inquérito para apurar as circunstâncias da transferência para o Brasil do senador senador boliviano Roger Pinto Molina, asilado havia mais de um ano na embaixada brasileira em La Paz.
Segundo a AGU,  o governo brasileiro não podia conceder carro diplomático, uma vez que há decisões da Justiça boliviana restringindo a possibilidade de o senador deixar o país.
"Os pedidos formulados pelo impetrante não são juridicamente possíveis, isto é, se o governo brasileiro propiciar ao paciente o veículo requerido para que possa sair da Bolívia, estaríamos violando a ordem internacional, descumprindo decisões judiciais de tribunais bolivianos, que já decidiram que o paciente não pode deixar o país."
Conforme a AGU, para que o senador deixe o país seria necessário um salvo-conduto por parte do governo boliviano, documento que o Brasil não pode obrigar a ser concedido por ser prerrogativa daquele país.
"O Brasil deu início a intensas negociações, com o objetivo de obter o salvo-conduto, sem o qual o paciente não consegue deixar a Bolívia", argumentou a AGU.
Para o então procurador-geral Roberto Gurgel, contrário ao habeas corpus, como Pinto Molina foi beneficiário do asilo diplomático, “não se pode concluir que houve violência ou coação em sua liberdade de locomoção”.

domingo, 25 de agosto de 2013

CHACINA DEIXA 4 MORTOS NO RJ

Carro onde os quatro corpos foram achados ficou com dezenas de marcas de bala (Foto: André Mourão / Agência O Dia / Estadão Conteúdo)Carro ficou com dezenas de marcas de bala (Foto: André Mourão / Agência O Dia / Estadão Conteúdo)
A polícia divulgou que os quatro homens de uma mesma família que foram achados mortos em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, neste sábado (24), não tinham passagem pela polícia. De acordo com informações do 27º BPM (Santa Cruz), os corpos foram encontrados com marcas de tiro, pela manhã, dentro de um carro na Estrada da Pedra. O veículo estava abandonado nas proximidades do conjunto Cesarão.
As vítimas foram identificadas como Eduardo José dos Santos, de 46 anos; Geovani Domingos dos Santos, de 43; Diovani Domingos dos Santos, 42; e Erik Douglas de Oliveira Santos, 20. Eduardo, Geovani e Diovani são irmãos, e Erik é filho de um deles.
De acordo com a delegada Renata Araújo, da Divisão de Homicídios (DH), que investiga o caso, os quatro homens foram encontrados mortos com marcas de tiros.  A perícia foi realizada e estão sendo solicitadas imagens de câmeras de segurança de locais próximos a onde os corpos foram achados

REBELIÃO MATA 1 E FERE 5 NO AMAZONAS

Ambulâncias do Samu foram acionadas para atender presos feridos durante rebelião em presão, no Amazonas (Foto: Romulo de Sousa/G1 AM)Ambulâncias do Samu foram acionadas para atender presos feridos durante rebelião em presão, no Amazonas (Foto: Romulo de Sousa/G1 AM)
Um preso morreu e outros cinco ficaram feridos durante uma rebelião, que ocorre desde o fim da tarde deste sábado (24), no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no Km 8 da BR-174 (Manaus/BoaVista). As informações são do Serviço de Atendimento de Urgência (Samu). No início da confusão, 16 agentes de disciplina foram mantidos reféns. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejus), 14 já foram liberados.
O Samu informou que os presos sofreram ferimentos de arma de fogo e foram encaminhados ao Hospital João Lúcio, na Zona Leste da capital do Amazonas. Segundo a instituição, o número de feridos pode ser maior, já que os atendimentos estão ocorrendo aos poucos. O Instituto Médico Legal (IML) ainda não foi acionado para remover o corpo do preso que morreu no presídio.
Três ambulâncias do Samu entraram na prisão por volta das 20h40. Familiares dos presos aproveitaram o momento para 'furar' o bloqueio policial formado antes da entrada do presídio.
Segundo a Sejus, após o andamento das negociações, foi verificado que somente o pavilhão C, iniciou o motim. "Os demais detentos , dos Pavilhões A e B, não concordavam com a a rebelião e entraram em confronto com os presos do C e tomaram o controle da rebelião", disse a pasta em nota.
Rebelião
A rebelião começou por volta das 16h.  O diretor de Departamento Prisional do Amazonas (Desipe), Ten Allan Rolim, foi ao presídio para tentar negociar a liberação dos reféns e o fim da rebelião. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (CDH-OAB/AM), Epitácio Almeida, também participa das negociações.  "Uma das exigências dos presos é a minha presença. Espero que não aconteça nada de ruim e que ninguém saia ferido ou morto", disse Almeida

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

NOVO MASSACRE NA SÍRIA DEIXA MAIS DE 1000 mil MORTOS

21/08/2013 09h05 - Atualizado em 21/08/2013 10h10

Síria nega armas químicas; oposição diz que 494 morreram com gás

Presidente francês pediu que inspetores da ONU visitem local de ataque.
Ativistas disseram que foguetes com agentes químicos atingiram subúrbios.

Da Reuters
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Um grupo de oposição sírio acusou as forças do presidente Bashar al-Assad de lançar um ataque com gás que matou mais de 494 pessoas nesta quarta-feira (21), no que seria, se confirmado, de longe o pior relato de uso de armas químicas nos dois anos de guerra civil. Asprimeiras informações da oposição falavam em 600 mortos, e o Observatório Sírio de Direitos Humanos confirma ao menos 100 óbitos.
Imagens, entre elas algumas tiradas por fotógrafos da agência de notícias Reuters, mostram dezenas de corpos, incluindo de crianças pequenas, alinhados no chão de uma clínica médica, sem sinais visíveis de ferimentos. A Reuters não conseguiu verificar independentemente a causa das mortes.
O comando militar sírio negou as informações de uso de armas químicas, dizendo que eram sinais de "histeria". A negativa veio por meio de um anuncio na TV estatal. O ministro da Informação, Omran Zoabi, disse que as alegaçoes eram "ilógicas e fabricadas". A televisão estatal também disse que as acusações tinham a intenção de distrair uma equipe de especialistas em armas químicas da Organização das Nações Unidas que chegou há três dias.
O presidente francês, François Hollande, pediu que os inspetores das Nações Unidas visitassem o local do suposto ataque. "Sentimos muito quanto à informação vinda da Síria; o presidente pede que a ONU vá ao local", disse uma porta-voz do governo em um relatório semanal.
Ativistas disseram que foguetes com agentes químicos atingiram os subúrbios de Damasco de Ain Tarma, Zamalka e Jobar durante intenso bombardeio na madrugada pelas forças do governo.
Uma enfermeira de um complexo emergencial, Bayan Baker, disse que o número de mortos, entre os recolhidos a partir de centros médicos nos subúrbios a leste de Damasco, foi de pelo menos 213. Ativistas disseram que muitas centenas foram mortos.
"Muitas das vítimas são mulheres e crianças. Eles chegaram com suas pupilas dilatadas, membros frios e espuma na boca. Os médicos dizem que estes são sintomas típicos de vítimas de gás nervosos", disse a enfermeira.
A Grã-Bretanha disse que estava profundamente preocupada e iria levantar a questão no Conselho de Segurança da ONU, acrescentando que os ataques seriam "uma escalada chocante" da situação caso confirmado.
Um longo vídeo amador e fotografias apareceram na Internet. Um vídeo supostamente feito no bairro Kafr Batna mostra uma sala cheia com mais de 90 corpos, muitos deles crianças e algumas mulheres e homens idosos. A maioria dos corpos pareciam cinzentos ou pálidos, mas sem ferimentos visíveis. Cerca de uma dúzia estavam embrulhados em cobertores.
Outras imagens mostram médicos tratando pessoas em clínicas improvisadas. Um vídeo mostra os corpos de uma dúzia de pessoas deitadas no chão de uma clínica, sem ferimentos visíveis. O narrador no vídeo disse que eram todos membros de uma única família. Em um corredor do lado de fora estavam mais cinco corpos.
O chefe da Coalizão Nacional Síria, de oposição, disse que as forças de Assad haviam realizado um massacre: "Esta é uma oportunidade para (os inspetores da ONU) verem com seus próprios olhos este massacre e sabemos que este regime é criminoso", disse Ahmed Jarba

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

PROTESTO NO EGITO: MORTOS PASSA DE 500

A violenta dispersão dos acampamentos de manifestantes no Cairo que exigiam o retorno do presidente deposto Mohamed Morsi ao poder e os confrontos espalhados pelo Egito deixaram pelo menos 525 mortos, 482 deles civis, segundo um novo balanço oficial divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (15).
Este foi o dia mais violento desde a revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak do poder, no início de 2011.
De acordo com o porta-voz, 137 pessoas morreram na praça Rabaa al-Adawiya doCairo, principal área ocupada pelos manifestantes que exigiam o retorno ao poder do presidente islamita destituído em 3 de julho pelo exército.
Em outra praça, Al-Nahda, um pouco menor e também ocupada há um mês e meios pelos partidários de Morsi, 57 pessoas morreram na quarta-feira.
As outras 227 mortes aconteceram no restante do país, segundo a mesma fonte.
As duas praças foram invadidas e violentamente desalojadas na quarta-feira pelas forças de segurança e pelo exército.
Após os confrontos, o exército instaurou estado de emergência durante um mês no país, com um toque de recolher no Cairo e em metade do Egito, das 19h (14h0 de Brasília) às 6h (1h).
O governo do Egito anunciou ainda o fechamento por tempo indeterminado da passagem de fronteira com o território palestino da Faixa de Gaza.
Centenas de trabalhadores palestinos atravessam todos os dias a passagem de Rafah, na península do Sinai.
Depois do início da operação policial contra os acampamentos, a Irmandade Muçulmana, grupo ao qual Morsi é ligado, convocou seus partidários para que fossem às ruas de todo país, fato que desencadeou intensos confrontos com as forças da ordem e opositores do líder deposto.
A detenção de Mori foi prorrogada por mais 30 dias, segundo a agência estatal de notícias.
O massacre gerou fortes protestos da comunidade internacional, com EUA, União Europeia e ONU à frente.
Homens choram à beira dos corpos de familiares mortos nos conflitos da véspera no Cairo. Ao lado de diversas outras vítimas, os corpos foram reunidos na mesquita El-Iman, no bairro de Nasr (Foto: Khalil Hamra/AP)Homens choram à beira dos corpos de familiares mortos nos conflitos da véspera no Cairo. Ao lado de diversas outras vítimas, os corpos foram reunidos na mesquita El-Iman, no bairro de Nasr

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

PROTESTO NO EGITO TEM 235 MORTOS

O governo do Egito anunciou nesta quarta-feira (14) a imposição de estado de emergência e toque de recolher por um mês no país, após os confrontos de rua entre forças de segurança e manifestantes islamitas que mataram pelo menos 235 pessoas e deixaram 2.001 feridas, segundo o Ministério da Saúde, e chocaram a comunidade internacional.
O estado de emergência começou às 16h locais (11h de Brasília). A presidência pediu ao exército que ajude o Ministério do Interior a "impor a ordem" no dividido país.
O toque de recolher vale para o Cairo em 11 províncias, de 19h às 6h.
O massacre provocou repúdio internacional e levou o vice-presidente interino do Egito, o diplomata e Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, a anunciar sua renúncia ao cargo pouco depois da implantação do estado de emergência.
Crise após golpe militar
Segundo a imprensa local, os confrontos seguem intensos na capital do país, cada vez mais afundado na crise política após a derrubada do presidente islamita Mohamed Morsi, no início de julho, por um golpe militar apoiado por parcela da população.
Os islamitas pedem que Morsi, primeiro presidente eleito da história do país, seja reconduzido ao cargo. Os militares descartaram, acusando-o de não ter governado "para todos os egípcios" mas apenas para seu grupo, a Irmandade Muçulmana, mas prometeram uma transição de volta à democracia.
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Veículo policial é empurrado para fora de uma ponte por manifestantes perto do maior acampamento de apoiadores de Mohamed Morsi no Cairo, no distrito de Nasr (Foto:  Aly Hazzaa/Sabry Khaled/El Shorouk Newspaper/AP)Veículo policial é empurrado para fora de uma
ponte por manifestantes perto do maior
acampamento de apoiadores de Mohamed Morsi
no Cairo; policiais que estavam dentro do veículo
ainda foram agredidos por manifestantes (Foto: Aly
Hazzaa/Sabry Khaled/El Shorouk Newspaper/AP)
Vítimas
Segundo o Ministério da Saúde, 235 pessoas morreram, 43 delas policiais, e mais de 2.001 ficaram feridas nos confrontos desta quarta. A princípio, houve alguma confusão sobre se a cifra de 235 incluía os policiais mortos.
O número de mortes deve aumentar, à medida que novos relatos de violência em vários pontos do país continuam surgindo.
Irmandade Muçulmana e a imprensa falam em até 600 mortos.
O grupo islamita também relatou que a filha de 17 anos um de seus líderes, Mohammed al-Beltagui, está entre os mortos. Ela teria sido baleada no peito e nas costas durante o avanço da polícia na praça de Rabaa al-Adawiya.
Pedido de resistência
Horas após o início do estado de emergência, milhares de islamitas que ocupavam uma praça no Cairo deixaram o local, que foi totalmente controlado pela polícia.
O ministro Mohamed Ibrahim afirmou que novos acampamentos de protesto não serão permitidos.
Apesar disso, um grupo de partidários de Morsi, a Aliança Anti-Golpe, pediu que os egípcios façam protestos nacionais contra o que chamaram de "golpe militar".
A polícia do Egito prendeu duas altas autoridades da Irmandade Muçulmana, Mohamed El-Beltagi en Essam El-Erian, após o massacre. Também foi preso o clérigo islamita Safwat Hegazi.
Preocupação internacional
A situação tensa no Egito, o mais populoso dos países árabes, preocupa a comunidade internacional.
Os EUA deploraram a violência e afirmaram que estão revendo a ajuda econômica ao Egito.
A União Europeia, por meio da chefe da diplomacia Catherine Ashton, pediu o fim do estado de emergência o mais rápido possível.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon condenou com veemência a intervenção das forças de segurança contra a população egípcia e criticou as autoridades no poder por terem optado pelo uso da força.
"Estou muito preocupado com a escalada de violência e a instabilidade no Egito", disse o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, em um comunicado. "Condeno o uso da força para dispersar as manifestações e peço às forças de segurança que atuem com moderação."
O chefe da diplomacia alemã, Guido Westerwelle, pediu a todas as forças políticas egípcias que impeçam uma escalada da violência.
A França também advertiu contra o uso desproporcional da força e pediu calma, enquanto Berlim defendeu "a retomada imediata das negociações" para evitar "um derramamento de sangue".
"A comunidade internacional, liderada pelo Conselho de Segurança da ONU, deve imediatamente passar à ação para cessar com este massacre", exigiu o primeiro-ministro turco islamita Recep Tayyip Erdogan.
O Irã condenou a matança, segundo um comunicado publicado pela agência Fars. "O Irã acompanha de perto os amargos acontecimentos no Egito condena a matança da população e adverte sobre suas graves consequências", indica o texto.
O Qatar, principal apoio da Irmandade Muçulmana, denunciou com veemência a intervenção da polícia contra "manifestantes pacíficos".
Militares pressionam
A ação para acabar com os acampamentos parece frustrar as esperanças restantes de trazer a Irmandade Muçulmana, o grupo de Morsi, de volta ao palco político central, e destacou a impressão compartilhada por muitos egípcios de que os militares apertaram o controle.
A operação também sugere que o Exército perdeu a paciência com os persistentes protestos que imobilizavam partes da capital e retardavam o processo político.
Tudo começou logo após o amanhecer, com helicópteros sobrevoando os acampamentos. Tiros foram disparados enquanto os manifestantes, entre eles mulheres e crianças, fugiam de Rabaa, e a fumaça subiu sobre o local. Veículos blindados avançaram ao lado de tratores que começaram a derrubar as tendas.
O governo emitiu um comunicado dizendo que as forças de segurança mostraram o "maior grau de autocontenção", refletido em poucas baixas diante do número de pessoas "e do volume de armas e violência dirigidos contra as forças de segurança".
O governo, que prevê novas eleições em cerca de seis meses para devolver o regime democrático ao Egito, instou os manifestantes a não resistir às autoridades, acrescentando que os líderes da Irmandade Muçulmana devem parar de incitar a violência.
Corpos de membros da Irmandade Muçulmana e de outros apoiadores de Mohamed Morsi são reunidos em uma sala da mesquita  Rabaa Adawiya, onde eles estavam acampados em protesto, no Cairo (Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters)Corpos de membros da Irmandade Muçulmana e de outros apoiadores de Mohamed Morsi são reunidos em uma sala da mesquita Rabaa Adawiya, onde eles estavam acampados em protesto, no Cairo (Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
Sunitas se distanciam
A mesquita Al-Azhar do Cairo, principal autoridade sunita do mundo e que havia apoiado a destituição de Morsi, se distanciou da violência desta quarta.
"Al-Azhar informa aos egípcios que não tinha conhecimento dos métodos utilizados para dispersar os protestos, a não ser pelos meios de comunicação", afirmou o imã Ahmed al-Tayyeb.