A operação do Bope na Favela Nova Holanda, que começou na noite desta segunda-feira (24) após arrastão na Avenida Brasil, deixou saldo de nove mortos, nove presos e um menor detido até as 13h desta terça (25). Segundo a PM, pelo menos nove ficaram feridos durante ação na comunidade, que fica no Conjunto da Maré, no Subúrbio do Rio.
Entre os mortos estão o sargento do Bope Ednelson Jerônimo dos Santos, de 42 anos, um morador da Maré e seis criminosos. Um homem morreu no hospital, mas a polícia não informou se ele morava na comunidade ou tinha envolvimento com o crime.
Até as 13h, mais de 10 mil papelotes de cocaína tinham sido apreendidos, além de maconha, quatro fuzis, duas submetralhadoras e uma metralhadora.
A polícia localizou ainda cinco pistolas, colete à prova de balas, dois carros, cinco motos e uma carcaça de veículo.
Morte do PM
O PM do Bope foi morto na noite de segunda durante troca de tiro com criminosos. Dois suspeitos pela morte foram detidos nesta manhã durante operação na comunidade. "Acabamos de realizar uma operação e prendemos marginais acusados de atirar contra o policial. Chegamos até eles através do Disque denúncia", disse o major Ivan Blaz, relações públicas da PM. Santos estava na corporação havia 17 anos.
O PM do Bope foi morto na noite de segunda durante troca de tiro com criminosos. Dois suspeitos pela morte foram detidos nesta manhã durante operação na comunidade. "Acabamos de realizar uma operação e prendemos marginais acusados de atirar contra o policial. Chegamos até eles através do Disque denúncia", disse o major Ivan Blaz, relações públicas da PM. Santos estava na corporação havia 17 anos.
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"Os homens estão na Nova Holanda buscando os criminosos que ontem [segunda] vitimaram um policial do Bope e atacaram motoristas na Avenida Brasil. Está sendo exaustivo. Estamos utilizando todos os nossos esforços que possamos para buscar esses criminosos. É fundamental o apoio da população", afirmou Blaz.
UPP na Maré
Em fevereiro, após a ocupação das favelas de Manguinhos e Jacarezinho, a Secretaria de Segurança Pública do Rio chegou a anunciar que a próxima comunidade pacificada seria a Maré. No entanto, Cerro-Corá, no Cosme Velho, na Zona Sul, acabou sendo tomada pelas forças de segurança antes.
Em fevereiro, após a ocupação das favelas de Manguinhos e Jacarezinho, a Secretaria de Segurança Pública do Rio chegou a anunciar que a próxima comunidade pacificada seria a Maré. No entanto, Cerro-Corá, no Cosme Velho, na Zona Sul, acabou sendo tomada pelas forças de segurança antes.
Ação do Bope
A ação conta com cem homens do Bope, do Batalhão de Choque (BPChq), além de agentes do Batalhão de Ações com Cães (Bac). O esquema de segurança foi reforçado na comunidade nesta terça e conta ainda com o apoio de um blindado e de equipes da Força Nacional de Segurança.
A ação conta com cem homens do Bope, do Batalhão de Choque (BPChq), além de agentes do Batalhão de Ações com Cães (Bac). O esquema de segurança foi reforçado na comunidade nesta terça e conta ainda com o apoio de um blindado e de equipes da Força Nacional de Segurança.
Em função da ação, escolas da região ficaram sem aulas na manhã desta terça. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SME), oito unidades escolares não tiveram atendimento no turno da manhã no Conjunto de Favelas da Maré. As unidades atendem 6.422 alunos. Outras três unidades estão com baixa frequência de alunos. Já na região do bairro de Bonsucesso, próximo a comunidade, oito unidades também estão com baixa frequência.
A operação, ainda segundo Blaz, é o desdobramento da de segunda-feira e tem o objetivo de buscar suspeitos que fizeram um arrastão na Avenida Brasil após o fim de um protesto em Bonsucesso. Os criminosos roubaram pedestres em passarelas e pontos de ônibus.
Vias fechadas
Durante o protesto, os criminosos fecharam por alguns minutos a Avenida Brasil, na altura de Manguinhos. O grupo jogou pedras nos carros e montou pequenas barricadas com pilhas de lixo e ateou fogo em caixotes, para tentar impedir o tráfego de veículos.
Vias fechadas
Durante o protesto, os criminosos fecharam por alguns minutos a Avenida Brasil, na altura de Manguinhos. O grupo jogou pedras nos carros e montou pequenas barricadas com pilhas de lixo e ateou fogo em caixotes, para tentar impedir o tráfego de veículos.
Houve tiroteio, mas segundo a PM, não houve registro de reclamações de roubos e furtos. Motoristas que estavam no local tentaram retornar pela contramão com medo do confronto.
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