Corregedoria da polícia deixa a sede da Liesa após oito horas de buscas
Ação teve objetivo de cumprir 16 mandados de busca e apreensão.
Policiais também estiveram na casa do capitão Aílton Guimarães.
Agentes da Polícia Civil deixam a sede da Liesa no Centro do Rio (Foto: Isabela Marinho/G1)Agentes da Corregedoria da Polícia Civil do Rio deixaram a sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), no Centro da cidade, por volta das 12h20 desta quinta-feira (31). Eles permaneceram no local por cerca de oito horas para cumprir 16 mandados de busca e apreensão. Equipes também estiveram na casa de Aílton Guimarães Jorge – o capitão Guimarães, em Niterói, na Região Metropolitana, em uma das áreas mais nobres da cidade.
A ação foi deflagrada depois que a corregedoria analisou documentos apreendidos durante a operação Dedo de Deus, que prendeu 60 pessoas, e descobriu o nome de outros envolvidos com o jogo do bicho. De acordo com informações preliminares, policiais militares estariam envolvidos no esquema.
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Em dezembro do ano passado, a Justiça do Rio decretou mais uma vez a prisão da cúpula do jogo do bicho. A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho pediu a prisão de Ailton Guimarães Jorge, de Anísio Abraão David, o Anísio da Beija-Flor e de Antonio Petros Kalil, o Turcão.Eles foram condenados por corrupção de magistrados e agentes federais e também por formação de quadrilha. O primeiro julgamento neste caso foi anulado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Agentes chegaram de rapel em cobertura
Na operação Dedo de Deus, policiais chegaram a descer de rapel de um helicóptero na cobertura de Aniz Abraão David, o Anísio da Beija-Flor, apontado pela polícia como banqueiro do jogo do bicho, em Copacabana, na Zona Sul. Ele não estava em casa. Um mês depois, Anísio foi preso por policiais civis em frente a um laboratório médico, na esquina da Rua Joaquim Nabuco com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana.
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