Braço robótico e outros equipamentos serão renovados
O investimento total, que será feito pouco a pouco até as vésperas da Olimpíada, atingirá cerca de R$ 20 milhões. Itens como braço robótico, que permite acesso a granadas a quase três metros; roupas antifragmentação, além de um robô antiexplosivo movido por controle remoto serão renovados.
Outros equipamentos encomendados serão novidades. Dentre eles, destacam-se um detector de explosivos e um bloqueador de frequência, que impedem o acionamento de bombas a longa distância, como explicou o comissário João Valdemar, chefe do esquadrão antibombas do Rio.
— Esse detector indica se há explosivos em um ambiente. É um farejador. Ele aponta onde tem a bomba e qual o tipo. O bloqueador é outro aparelho importante. Ele corta as ondas, interfere a frequência e não permite que uma bomba seja ativada com controle remoto.
Valdemar frisou a importância de o material chegar ao Rio o quanto antes. Segundo ele, os agentes precisarão se familiarizar com os novos equipamentos.
— É necessário que haja esse investimento. Precisamos de toda a tecnologia para evitar possíveis problemas. Mas para isso, claro, temos que receber pelo menos uns seis, sete meses antes da Copa. Assim, com instrutores de fora do país, nossos agentes terão tempo para serem orientados e treinarem o manuseio.
Atualmente, o esquadrão antibombas do Rio conta com 36 técnicos em desativação de explosivos. Valdemar espera que até a Copa do Mundo ao menos mais dez agentes sejam incorporados.
— Nós precisamos disso, precisamos de mais gente. Mas não é fácil. Primeiro, temos uma seleção e depois pinçamos alguns para o curso. Não é todo mundo que está disposto a esse risco. Além a formação desses técnicos leva de um ano a um ano e meio.
O processo de licitação ainda não foi encerrado. Segundo João Valdemar, a canadense Allen Vanguard corre como franca favorita
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