sexta-feira, 26 de outubro de 2012

15 MORTOS EM ACIDENTE DE ONIBUS NO RJ

SOBE PARA 15 O NUMEROS DE MORTOS NO ACIDENTE DE ONIBUS NO RJ.
O Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano (HCTCO) confirmou a morte de mais uma vítima do tombamento de ônibus na Rodovia Rio-Teresópolis.
Ernestina Santos, de 62 anos, estava internada desde a noite do acidente que aconteceu na última segunda-feira (22). Ela passou por cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 5h40 desta quarta-feira (24), segundo informações do Hospital.
(Correção: Até às 14h58 desta quarta-feira, a equipe do G1 tinha a informação que Ernestina Santos tinha 81 anos. Após divulgação de um novo boletim médico do Hospital das Clínicas de Teresópolis, sua idade foi corrigida para 62 anos.)
As duas vítimas do acidente com o ônibus da viação 1001 que caiu em uma ribanceira na Rodovia Rio-Teresópolis (BR-116), nesta segunda-feira (22), que estão internadas no Hospital Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio, não têm previsão de alta, segundo a secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
O alemão Frank Kern continua em estado grave, mas se recupera bem, de acordo com o hospital. Já a paciente Vera Lucia de Paula Lopes está estável e permanece em observação.
Outras 14 pessoas vítimas morreram no grave acidente com o ônibus da Viação 1001 na altura do km 102 na Rodovia Rio-Teresópolis (BR-116), na altura de Guapimirim, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na segunda-feira (22). O ônibus saiu de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, em direção ao Rio de Janeiro.
Lista divulgada com os nomes dos mortos identificados
Charles Estelitta André
Edes Moraes da Silva
Eduardo Fernandes
Guiomar Pereira da Silva
Ilma da Silva Florido
José Neves Mota
José Severino da Silva
Jussara Nelon Magacho
Lúcia Florido Turques da Silva
Márcio Luis Ramos
Maria Aparecida Mota Neves
Osvaldo Wilson Dias da Costa
Zenalda Pereira Frades
Eduardo Fernandes, de 42 anos, era o motorista do ônibus e trabalhava há quatro anos na empresa. Ele também não sobreviveu.
Os nomes de José Severino da Silva e Marcos Luis Ramos também foram divulgados pelo hospital de Teresópolis. Eles foram socorridos ontem, mas não resistiram aos ferimentos e morreram na manhã desta terça.
Mapa da região do acidente com ônibus na Rio-Teresópolis (BR-116) (Foto: Editoria de Arte / G1)
Resgate
Durante toda a madrugada desta terça-feira (23), técnicos trabalharam na Rio-Teresópolis, para retirar o ônibus da ribanceira. A operação cuidadosa contou com cerca de 40 homens. O trabalho começou depois da remoção do último corpo, o do motorista. A rodovia Rio-Teresópolis permaneceu com meia pista interditada até o fim da ação.
Técnicos precisaram entrar na mata para afixar cabos de aço ao veículo. Para a remoção do veículo, foi usada a força de três guinchos grandes. Ele foi deslocado lentamente, depois que as árvores que impediam sua movimentação foram serradas. O veículo ficou completamente destruído.
Os técnicos precisaram reposicionar os guinchos varias vezes. Foram mais de 40 minutos de tentativas até que o ônibus voltou a ser puxado até a pista. A frente do ônibus desapareceu entre ferro retorcido e fiação. Depois de vinte minutos de interdição total da rodovia, a meia pista voltou a ser liberada.
Funcionários da empresa 1001 recolheram as bagagens e envolveram o ônibus com plástico. Os técnicos não conseguiam arrastar o ônibus porque as rodas traseiras estavam travadas. O problema só foi resolvido perto das quatro da manhã. Rodovia só foi liberada quando os agentes limparam totalmente a pista.
A rodoviária de Itaperuna funcionou normalmente nesta terça. Não houve modificação na rotina de saída dos ônibus da Viação 1001  rumo ao Rio de Janeiro. No entanto,  os funcionários pareciam abatidos com a notícia.
Perícia
Peritos de Polícia Civil vão investigar se o ônibus teria perdido o freio antes do acidente. A falha técnica é uma das hipóteses investigadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que também trabalha com a possibilidade de o motorista ter passado mal.
A empresa disse em nota que os coletivos passam regularmente por revisões e que vai abrir sindicância para investigar se o ônibus que causou o acidente foi vistoriado.

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