sexta-feira, 30 de março de 2012

Manifestação em frente a sindicato

Grevistas fazem, na tarde desta sexta, manifestação em Niterói (Foto: Daniel Fraiha/G1)
Grevistas fazem, na tarde desta sexta, manifestação em Niterói (Foto: Daniel Fraiha/G1)
A reunião conciliatória do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entre o Sindicato dos Rodoviários de Niterói e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio (Setrerj) terminou, na tarde desta sexta-feira (30), sem acordo. Com isso, a greve continua. Segundo informações do TRT, no entanto, houve avanços na negociação durante a reunião.
A greve na Região Metropolitana do Rio atinge cinco cidades: Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá.
Os grevistas reivindicam aumento de 16% sobre o salário e 40% sobre a cesta básica. A proposta das empresas é de 10% de aumento no salário e 25% sobre a cesta básica, além de gratuidade nos transportes públicos e ajuda de custo nos uniformes. Ainda segundo o TRT, uma nova reunião será realizada na próxima segunda-feira (2).
A assessoria do Setrerj informou que a proposta de reajuste de 10% somente será mantida se a greve acabar nesta sexta. Caso contrário, segundo as empresas de ônibus, a proposta cai para 5,6%, reajuste calculado pela inflação de 2011.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Niterói, a reunião realizada nesta sexta não foi satisfatória. Ainda segundo o sindicato, a manifestação da categoria segue na Rua Marechal Deodoro, em Niterói.
Manifestação em frente a sindicato
A Polícia Militar fechou um trecho da Rua Marechal Deodoro para que não houvesse a passagem de veículos, mas o ato foi pacífico. Cerca de 120 pessoas se concentraram em frente o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) à espera de uma resposta para suas reivindicações.
De acordo com o trocador Salvador Siqueira, da companhia Garcia, o problema não foi falta de conversa. “Diálogo houve desde que começou a greve, o que não teve foi solução”, afirmou o trocador.
Já o secretário do Sintronac, Elias Pontes Mendonça, contou que as conversas com as empresas ocorrem há dois meses, mas ainda não tiveram um desfecho. “No início eles ofereceram 6% de aumento, conseguimos chegar a 10%, mas a categoria rejeitou. A reivindicação dos trabalhadores é justa e estamos tentando tomar as iniciativas para que o movimento seja julgado legal”, afirmou Mendonça

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