Greve de ônibus em 20 cidades do Rio
afeta ao menos 2,5 milhões de pessoas
Paralisação acontece em 8 municípios da baixada e em 5 da região metropolitana.
Polícia Militar foi para o terminal rodoviário de Nova Iguaçu conter os manifestantes.
A greve de ônibus em 13 cidades do Rio de Janeiro afeta pelo menos 2,5 milhões de pessoas que utilizam o transporte diariamente. Motoristas, cobradores e fiscais pararam de trabalhar nesta sexta-feira (30) em Nova Iguaçu, Nilópolis, São João de Meriti, Belford Roxo, Mesquita, Seropédica, Itaguaí e Paracambi, na Baixada Fluminense. Na quinta-feira (29), a greve já havia começado em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá, na região metropolitana do Estado.
A Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio) informou que a Justiça de Nova Iguaçu determinou que a categoria coloque 70% da frota nas ruas nos horários de pico e 40% no restante do dia. O descumprimento da determinação implicará em multa de R$ 300 mil ao dia. O Ministério do Trabalho vai fiscalizar o cumprimento da determinação.
O Sindicato de Nova Iguaçu (TransÔnibus) tem 37 empresas, 110 linhas municipais, 265 linhas intermunicipais, que transportam 1 milhão de passageiros por dia na região.
Na região metropolitana, onde a greve começou quinta-feira, cerca de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas com a greve. A Justiça determinou que 40% da frota deve circular. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 100 mil.
Ao fim do primeiro dia de greve, as empresas de ônibus reunidas no Setrerj (Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro) conseguiram fazer circular 19,9% dos 3.767 ônibus que compõem a frota dos municípios de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Tanguá.
Ovos em ônibus
Em protestos contra os funcionários que não aderiram à greve, dois manifestantes que jogaram ovos nos ônibus que deixavam o terminal rodoviário de Nova Iguaçu, na baixada, foram detidos.
Na região metropolitana, onde a greve começou quinta-feira, cerca de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas com a greve. A Justiça determinou que 40% da frota deve circular. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 100 mil.
Ao fim do primeiro dia de greve, as empresas de ônibus reunidas no Setrerj (Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro) conseguiram fazer circular 19,9% dos 3.767 ônibus que compõem a frota dos municípios de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Tanguá.
Ovos em ônibus
Em protestos contra os funcionários que não aderiram à greve, dois manifestantes que jogaram ovos nos ônibus que deixavam o terminal rodoviário de Nova Iguaçu, na baixada, foram detidos.
A greve dos rodoviários na Baixada Fluminense provocou confusão desde as primeiras horas do dia na cidade. Passageiros reclamavam da falta de ônibus e da demora na chegada de veículos nos pontos.
Alguns motoristas que aderiram à greve tentaram impedir funcionários que saíam com os ônibus para trabalhar. Houve tumulto e a Polícia Militar precisou conter a ação dos manifestantes, que usaram bombas no conflito.
Audiência de conciliação
O Sindicato Rodoviário de Niterói irá se reunir em uma audiência de conciliação com o Setrerj, no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), às 13h desta sexta-feira.
Os rodoviários querem aumento salarial de 16%, o fim da dupla função, reajuste de 50% no valor da cesta básica e o fim da função de motorista júnior. Ainda de acordo com o sindicato, durante as negociações, as empresas de ônibus ofereceram 10% de aumento e 25% de reajuste da cesta básica, mas a proposta não foi aceita pela categoria.
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