segunda-feira, 12 de março de 2012

"A energia que mata. Dilma, Nuclear não"!

Protesto no Rio relembra um ano de acidente nuclear ocorrido no Japão

Tsunami e terremoto destruíram sistemas de refrigeração da usina Fukushima.
Protesto também aconteceu em outras 110 cidades, em 17 países diferentes

Ativistas anti-nucleares organizaram protestos para marcar o primeiro ano do desastre atômico de Fukushima, no Japão. No Rio de Janeiro, o ato aconteceu na Praia de Ipanema, na Zona Sul. Os ativistas do movimento Greenpeace pintaram o rosto de caveira e exibiram cartazes com mensagens direcionadas à presidente Dilma. Eles também estenderam um cartaz com a frase: "A energia que mata. Dilma, Nuclear não"!
Ativistas exibem um cartaz direcionado à presidente Dilma Rousseff durante o protesto realizado na Praia de Ipanema, Zona Sul do Rio (Foto: AP)Ativistas exibem um cartaz direcionado à presidente Dilma Rousseff durante o protesto realizado na Praia de Ipanema, Zona Sul do Rio (Foto: AP)
O terremoto e o tsunami ocorridos em 11 de março de 2011 destruíram os sistemas de refrigeração da usina Fukushima Daiichi, da Tokyo Electric Power (Tepco), causando o pior desastre nuclear do mundo desde o acidente de Chernobyl, em 1986.
Desativação de reatores
O grupo pede a desativação de reatores nucleares no Brasil. Cento e dez cidades em 17 países aderiram à manifestação. No Brasil, o protesto aconteceu além do Rio, em São Paulo e em outras nove cidades.
Um dos coordenadores do ato, Pedro Torres, explicou o objetivo da manifestação.
“O objetivo é deixar essa data não passar em branco. No Japão, o acidente foi terrível e a gente não quer que se repita nas usinas de Angra ou nas próximas que o governo quer fazer no nordeste o que aconteceu no Japão. O Brasil tem potencial de sobra para produzir energia elétrica através de fontes limpas e renováveis, como a solar, a eólica e a biomassa”, explicou o coordenador.
Pintado de caveira, manifestante protesta durante passeata que lembrou um ano do desastre na usina nuclear de Fukushima, no Japão (Foto: AP)Pintado de caveira, manifestante protesta durante passeata que lembrou um ano do desastre na usina nuclear de Fukushima, no Japão (Foto: AP)

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