domingo, 29 de janeiro de 2012

Cerca de 300 pessoas vão a enterro de analista de sistema

Cerca de 300 pessoas vão a enterro de
analista de sistema vítima de desabamento no Rio.

Gustavo
Gustavo deixou filho João Gabriel e a mulher Lilian Rezende


Foi enterrado, na manhã deste domingo (29), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na zona oeste do Rio de Janeiro, o corpo de Gustavo da Costa Cunha, de 34 anos, uma das vítimas do desabamento de três prédios no centro da capital fluminense. Cerca de 300 pessoas compareceram ao sepultamento. A família e os amigos estavam muito comovidos com a tragédia. O pai do analista de sistema, Severino Ferreira, contou que o filho não trabalhava nos edifícios que caíram. Segundo ele, Gustavo fazia um trabalho para a TO Tecnologia no momento do acidente.

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- Eu nem sabia que ele estava trabalhando naquele prédio, porque normalmente não era o local de trabalho dele. Ele só estava lá para terminar um projeto. Esta no local na hora errada.

A amiga da família de Gustavo, Angela Maria Fortes, contou que o analista de sistema era uma pessoa extrovertida e muito estudiosa.
- Vi o Gustavo crescer. Ele era uma pessoa muito boa e divertida. Estava sempre estudando informática. Vivíamos reclamando que ele só estudava.

Gustavo era casado com Lilian Rezende e tinha um filho pequeno chamado João Gabriel.

Gustavo da Costa Cunha
       Gustavo também era formado em matemática; ele fazia um trabalho para a TO Tecnologia (Foto: Gabriela Pacheco / R7)

A tragédia
Três prédios de aproximadamente 18, 10 e 4 andares desabaram pouco depois das 20h de quarta-feira (25), na avenida 13 de Maio, região da Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Houve pânico e correria. Seis pessoas tiveram ferimentos leves. Mais de 20 ficaram soterradas. Um posto de informações para familiares de vítimas foi montado na Câmara dos Vereadores.
Fotos revelam dimensão da catástrofe
Assista ao momento do desabamento
Pânico e correria no centro logo após desabamento
Veja a cobertura completa em vídeos
As causas da tragédia estão sendo investigadas. O prefeito Eduardo Paes, assim como alguns especialistas, minimizou a possibilidade de explosão. De acordo com avaliações preliminares de técnicos que trabalham no local, as causas teriam ligação com problemas estruturais.
A prefeitura informou que os três imóveis que desabaram estavam em situação regular e possuíam habite-se (ato administrativo que autoriza o início da utilização efetiva de construções ou edificações destinadas à habitação). O prédio de número 44 foi construído em 1940 e era constituído de 18 andares de salas comerciais, além de loja e sobreloja. Os imóveis de números 38 e 40 eram de 1938 e constituídos, respectivamente, por quatro andares de salas comerciais, e por dez pavimentos de salas comerciais, além de loja e sobreloja.
Equipes de diferentes órgãos, como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Comlurb etc, trabalham na remoção dos escombros.

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